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Dia Mundial do Linfoma: esteja atento aos sinais do seu corpo

O Dia mundial do Linfoma é assinalado a 15 de setembro com o objetivo de sensibilizar a população para o reconhecimento dos sintomas desta doença maligna do sistema linfático e assegurar uma intervenção precoce.

Dia Mundial do Linfoma: esteja atento aos sinais do seu corpo

DOENÇAS E TRATAMENTOS

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Por ano, em todo o mundo, mais de 735.000 pessoas são diagnosticadas com linfoma, um tumor do sangue que provoca um crescimento desordenado das células do sistema linfático, responsável pelo combate às infeções. Em Portugal, o número ascende a 1700 novos casos da doença.

Os sintomas deste tumor são pouco específicos e estão associados a um grande número de doenças, pelo que é frequente as suas manifestações serem desvalorizadas. É importante, contudo, estar atento a gânglios linfáticos aumentados (designadamente na zona do pescoço, axilas ou virilhas), suores noturnos, prurido, febres recorrentes e sem explicação, cansaço extremo e perda de peso, para que se possa fazer um diagnóstico precoce. Alguns doentes referem ainda dor nos gânglios depois de consumirem bebidas alcoólicas.

Há ainda casos em que não se manifestam quaisquer sinais do linfoma e este acaba por ser descoberto acidentalmente em exames de rotina. Uma análise ao sangue pode levantar a suspeição da doença, contudo, é necessária confirmação histológica após biópsia com excisão de gânglio/tecido. A realização de outros exames é fundamental para fazer o estadiamento e escolher a terapêutica mais indicada.

Existem dois tipos de linfoma que se distinguem por caraterísticas, comportamento e agressividade diferentes: o linfoma de Hodgkin (LH) e o linfoma não-Hodgkin (LNH).

O primeiro, verifica-se em 20% dos casos, frequentemente em adultos jovens entre os 25 e os 30 anos. O segundo é o mais frequente, constituindo a maioria dos casos (cerca de 80%) e podendo surgir em várias partes do corpo, fora do sistema linfático, sobretudo na medula óssea, ossos, pulmão ou mama, entre outros. Os novos casos de LNH têm-se revelado, principalmente em pessoas com mais de 60 anos, sendo classificados segundo o tamanho e a forma de apresentação, o que indica qual o tratamento a adotar.

O tratamento é determinado pela idade do doente, pelo diagnóstico, pelo estádio da doença (estádio I a IV, conforme o envolvimento extranodal) e pelo prognóstico. As opções passam por quimioterapia e/ou radioterapia – que são tratamentos eficazes, na maioria dos casos, existindo já alta probabilidade de cura. Em certas situações, nomeadamente do LNH, também são usados para tratar a doença os anticorpos monoclonais, proteínas existentes no organismo que são alteradas em laboratório para atacar determinadas células.

Prevenir esta doença maligna pode passar por estar alerta e seguir as recomendações dos médicos: vigie as alterações do seu corpo e preste atenção aos sintomas, sobretudo se é idoso, uma vez que a incidência da doença aumenta com a idade; procure o médico se detetar algum nódulo, se este for indolor e de crescimento rápido e caso não apresente outro sinal de infeção; evite a exposição prolongada a produtos químicos. Estes comportamentos podem fazer toda a diferença.

Fonte: Tupam Editores

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