Uma nova pesquisa realizada por investigadores australianos mostrou que o ioga, para além de melhorar a flexibilidade, reduzir a dor crónica e promover um sono de maior qualidade, também pode fornecer poderosos benefícios para a saúde mental.
O cancro do colo do útero, também conhecido por cervical, é, a seguir ao da mama, o mais frequente entre as mulheres, embora em regiões mais desfavorecidas lidere as estatísticas de incidência e de mortalidade.
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A revisão, publicada no British Journal of Sports Medicine, analisou 19 estudos de seis países diferentes para ver de que forma o ioga afetava pessoas com distúrbios de saúde mental.
Os estudos incluíram 1 080 participantes com mais de 18 anos de idade; cada um dos participantes tinha sido diagnosticado com, pelo menos, um distúrbio mental, incluindo depressão, ansiedade, stress pós-traumático e distúrbios de pânico.
O ioga foi definido no estudo como uma prática mente-corpo, combinando respiração, movimento e atenção plena. A prática regular de ioga parecia ter maiores efeitos sobre os sintomas depressivos do que qualquer outro tratamento realizado pelos pacientes.
As sessões semanais de ioga duravam entre 20 e 90 minutos, por pouco mais de dois meses; os cientistas descobriram que o humor dos participantes foi afetado com base na quantidade de exercício; ou seja, quanto mais frequente e prolongada a prática, maiores os efeitos sentidos pelos participantes.
