Adaptação das células a níveis de oxigénio vence Nobel da Medicina
O prémio Nobel da Medicina foi atribuído a três cientistas pelas descobertas sobre a forma como as células se adaptam às diferenças nos níveis de [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/oxigenio/informacao-geral]oxigénio[/url] disponíveis. Segundo o anúncio, feito na manhã desta segunda-feira, 7 de outubro, o prémio foi atribuído a três cientistas: Gregg L. Semenza, da Universidade de Hopkins, Sir Peter J. Ratcliffe, da Universidade de Oxford, e William G. Kaelin Jr, de Harvard.
O Comité do Nobel explicou ainda que os três cientistas conseguiram com os seus trabalhos “identificar a maquinaria molecular que regula a atividade dos genes na resposta às variações de [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/oxigenio/informacao-geral]oxigénio[/url]”.
“A importância fundamental do [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/oxigenio/informacao-geral]oxigénio[/url] é conhecida há séculos, mas o processo de adaptação das células às variações dos níveis de [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/oxigenio/informacao-geral]oxigénio[/url] era um mistério”, acrescentou.
O trabalho destes investigadores estabeleceu a base para entender como os níveis de [url-nolink=/pt/medicamentos/DCI/oxigenio/informacao-geral]oxigénio[/url] afetam o metabolismo celular e a função fisiológica, o que “abre caminho para o desenvolvimento de novas estratégias para combater a anemia, o cancro e muitas outras doenças”, prossegue a explicação do Instituto Karolinska.
William Kaelin, nascido em 1957, em Nova Iorque, é especialista em medicina interna e oncologia. O seu compatriota Gregg Semenza, igualmente nascido em Nova Iorque, em 1955, é pediatra e o britânico Peter Ratcliffe nasceu em Lacashirem, em 1954, e é perito em nefrologia.
Este é o primeiro dos Nobel a ser anunciado este ano, seguindo-se nos próximos dias os galardões relativos à Física, Química, Literatura, Economia e Paz.
Os prémios Nobel nasceram da vontade do cientista e industrial sueco Alfred Nobel (1833-1896) em legar grande parte de sua fortuna a pessoas que trabalhem por “um mundo melhor”.
O prestígio internacional dos prémios Nobel deve-se, em grande parte, às quantias atribuídas, que atualmente chegam aos nove milhões de coroas suecas (cerca de 830 mil euros).